A integração de tecnologias na educação não é um fenómeno recente. Desde os primeiros suportes audiovisuais até às atuais plataformas digitais, a formação tem acompanhado – e muitas vezes antecipado – as transformações tecnológicas da sociedade.
Um breve olhar histórico
No início do século XX, projetores de diapositivos e filmes educativos surgiram como recursos inovadores em sala de aula. Na década de 1960, com a massificação da televisão, apareceram os primeiros programas de ensino à distância transmitidos por este meio.
Já nos anos 80, a popularização do computador trouxe ferramentas de apoio à aprendizagem, como softwares educativos e simulações interativas. A partir de 1990, a internet revolucionou o acesso ao conhecimento: fóruns, plataformas online e os primeiros cursos de e-learning democratizaram a formação, tornando-a acessível além das fronteiras físicas.
A viragem digital
O século XXI consolidou o ensino online. Ambientes virtuais de aprendizagem (LMS – Learning Management Systems), como Moodle, Blackboard ou Canvas, permitiram estruturar cursos completos no espaço digital. A aprendizagem tornou-se mais flexível, adaptável e centrada no formando.
Hoje, recursos como videoconferência, realidade aumentada, inteligência artificial e gamificação tornam a experiência formativa mais interativa e personalizada. Importa destacar que as tecnologias não substituem o papel do formador, mas ampliam o seu alcance e criam novas formas de motivar e envolver os participantes.
O futuro da formação
O avanço da inteligência artificial e da aprendizagem adaptativa abre novas possibilidades. Caminhamos para percursos formativos totalmente personalizados, em que cada formando progride de acordo com o seu ritmo e necessidades.
Assim, a tecnologia deixa de ser apenas uma ferramenta: torna-se parte integrante da experiência formativa, promovendo não só o acesso ao conhecimento, mas também a sua aplicação prática e significativa.